Antônio Gonçalves Dias - nasceu em 10 de agosto de 1823, na
cidade de Caxias, Maranhão. Apesar de ter falecido com apenas 41 anos,
Gonçalves Dias foi poeta, jornalista, advogado e teatrólogo. Estudou Direito na
Universidade de Coimbra, Portugal, e após certo tempo distante da terra natal,
escreve a Canção do exílio. Suas demais principais obras são: Ainda uma vez –
Adeus; Sextilhas de frei Antão; Seus olhos; Os Timbiras; I-Juca-Pirama. Morre
no dia 3 de novembro de 1864.
Manuel Antônio Álvares de Azevedo - nasceu em 12 de setembro
de 1831, em São Paulo. Azevedo foi escritor, dramaturgo e poeta. Matriculou-se
em Direito, mas não chegou a concluir o curso devido ao problema de
tuberculose. Autor de Noite da Taverna, Azevedo tem como influência Lorde
Byron, mas principalmente Alfred de Musset. Suas poesias são, portanto,
carregadas de sarcasmo e ironia, sofrimento e dor. Sua principal obra é Lira
dos Vinte Anos. Outras duas obras suas são: Macário, e O Conde Lopo. Morreu a
25 de abril de 1852, aos 20 anos de idade.
Antônio Frederico de Castro Alves - nasceu em 14 de março de
1847, na Bahia. Em 1868, Castro Alves vai para São Paulo com Eugênia Câmara –
atriz portuguesa, e se matrícula no terceiro ano da Faculdade de Direito.
Durante a comemoração da Independência, declama pela primeira vez o poema Navio
Negreiro. Um ano mais tarde teve o pé amputado em consequência de um acidente
com uma arma de fogo e retorna para a Bahia.
Castro Alves é conhecido como o “Poeta dos Escravos”, uma
vez que suas poesias mostram a sua luta contra a escravidão. Apesar de ser
considerado um poeta romântico, Castro Alves tem em seus traços literários,
tendências da escola realista. Faleceu devido à tuberculose, no dia 6 de julho
de 1871, aos 24 anos. Além de Navio Negreiro, suas principais obras são:
Espumas Flutuantes; A Cachoeira de Paulo Afonso; Os Escravos e Hinos do
Equador.
Luís José Junqueira Freire - nasceu em Salvador (BA), em
1832 e foi onde estudou Humanidades. Aos dezoito anos se tornou monge da ordem
beneditina e permaneceu na vida religiosa por cerca de quatro anos. A clausura
trouxe frustração e foi tema de suas poesias.
Junqueira Freire morreu com apenas vinte e três anos vítima
de problemas cardíacos. Durante sua vida esteve dividido entre a vida
religiosa, espiritual e a sua falta de fé e vocação para a vida celibatária.
Suas experiências foram retratadas em suas duas obras poéticas: Inspirações do
claustro e Contradições poéticas.
A decisão do autor por uma vida monástica foi em razão dos
problemas de convívio familiar sofrido e suas poesias são marcadas por uma
autobiografia reveladora.
Além disso, nos poemas de Junqueira Freire constam a crise
moral da igreja do século XIX e os conflitos do escritor entre a profissão de
frei e os fatos que presenciou dentro da igreja. O poeta ainda expressou em
suas obras seu pessimismo em relação à vida, seu interesse pelo mundanismo, sua
sexualidade reprimida, seu desejo pelo pecado e seu sentimento de culpa.
Evocava ardentemente por cura de suas mazelas ao mesmo passo que desejava a
morte, encarando-a como uma amiga que vinha para lhe trazer paz eterna.
Luís Nicolau Fagundes Varela - nasceu em Rio Claro, estado do Rio de Janeiro. Estudou direito em São
Paulo, Expressava em seu semblante a dor de um homem poeta do mal-do-século.
Tornou-se mais conhecido por seus poemas líricos, no fim da década de 1860, era
considerado o maior poeta vivo, apesar de não conseguir viver de poesia.
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